segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Análise Musical





Quem é boi levanta a mão!








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Uma análise super embasada da letra da música Paga Pau, que apelidaram carinhosamente de sertanejo mano, confira:

Você diz que não me ama, você diz que não me quer
Mas fica pagando pau, qual é que é.

Na primeira frase já fica evidente o clichê que a maioria das duplas não consegue escapar: Todo fã de música sertaneja é corno. A mina do cara finge que não tá nem aí pra ele e fica pegando no pau de todo mundo. Fernando e Sorocaba trocaram pegando por pagando apenas para não chocar a sociedade. Eles ainda têm o desplante de tentar uma intimidação com a moça (qualéquié meu, tá embasando por quê?).

Todo dia seu teatro é exatamente igual,
Você finge que me odeia, mas no fundo Paga-Pau.

Não é teatro ela é não gosta do cara. Conselho: Nesses casos é melhor assumir que é corno do que tentar disfarçar. Ódio é uma palavra muito forte pra descrever o que ela sente, talvez seja a segurança de fazer o que quiser com um otário e ele ainda acha que ela tem alguma admiração, coitado.

Ela é atriz, ela faz cena, ela mete uma pressão
Se joga na minha frente, me engana não.

Olha o corno tentando se justificar mais uma vez, a única pressão que ela mete é pro rapaz pagar as contas dela. A vadia é tão desclassificada que se joga na frente do mané, e ele se gaba por isso, mas disfarça porcamente.

Feito cobra mal matada, ela rebola eu passo mal
Com o nariz empinado, ela é a tal.

Citar um animal silvestre faz parte do clichê sertanejo, afinal o cantor não pode negar suas origens, na letra da música é obrigatório citar um animal (cobra, cavalo, boi, etc.), viola, fazenda, ou outra tag que lembre o universo sertanejo. O nariz empinado dela pode ser compreendido de você voltar na explicação da segunda frase.

Se eu mando um xaveco, ela finge não ouvir
Mas se eu grito: Olha bruxa! Vem discutir.

“Sou um Pokémon e vivo em uma pokebola, quer ficar comigo ou nem rola?” Só um retardado mental passaria uma cantada falha como essa. No Halloween tente: “Oi gostosura, vamos fazer uma travessura?” (by: Nagueva) A bruxa vai adorar.

Sua psicologia tá um tanto quanto errada
Ou me aceita de uma vez, ou tá danada!

As duas últimas frases fazem pouco ou nenhum sentido, vai ver o autor já estava tão de saco cheio dessa merda, que lá pela décima oitava dose de pinga resolveu complementar o último verso com o auxílio do gerador de lero lero.



Axei aqui

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