segunda-feira, 13 de junho de 2011
Chespirito dá entrevista para Univision
Um dia Roberto Gómez Bolaños disse no Twitter: "Sigam-me os bons!" e conseguiu mais de meio milhão de seguidores. Agora o escritor, ator e produto está para completar 40 anos de ser Chespirito, o criador de dezenas de personagens que têm alegrado famílias inteiras por gerações.
Lourdes Stephen, condutora de Sal e Pimenta, viajou a Cancún. Em uma elegante casa, Villa Florinda, de arquitetura espanhola e mediterrânea, encontrou Chespirito, Florinda Meza e os três mascotes da casa que seguem a seus donos em cada canto.
"Aos 82 anos comecei no Twitter, sou o tuiteiro mais jovem", começou a conversa, como querendo equivocar-se deliberadamente.
- Mais jovem?
Mais velho. Me parece extraordinário (o Twitter) por que essa comunicação é imediata. Tenho a enorme vantagem de ter recebido as mensagens mais carinhosas e isso me orgulha, me faz feliz. Ajuda muito que sou bonito.
- Em uma das mensagens você está motivando as pessoas a lhe seguirem.
Eu fiz o Chapolin aos 40 anos e o Chaves quase aos 42. Isso deve estimular aos mais jovens, que nunca é tarde para fazer algo.
- Qual sua maior façanha?
Minha maior façanha é deixar de fumar. Não é nenhum roteiro, nenhuma obra de teatro nem de cinema. Fumar é a maior estupidez do mundo, digo eu que fumei durante 40 anos. Me deixou um enfisema pequeno, que não cresceu, porém que não vai desaparecer nunca".
- Me dizem que você não gosta quando das pessoas falam em "espanglês".
Acho asqueroso. Quando dizem, mudou de look, como mudou de aparência, não? E só usar as palavras quando seja necessário.
Roberto Gómez Bolaños disse que seus mascotes ocupam um lugar especial em seu lar. Tem três cachorrinhos e todos dormem com eles na mesma cama.
- Este ano Chespirito completará 40 anos. Quais são os momentos mais lindos que você recorda?
Sinto saudades do grupo e do momento. O pátio do Chaves me dá coisas. É delicioso recordá-lo. A escada para o segundo piso, o barril, eu entrando nele e o pátio. Todo isso recordo com muito carinho.
- O que recorda de seus companheiros de trabalho?
Eu escolhi a todos e isso é um orgulho muito grande, por que escolhi os melhores.
- Se pudesse enviar uma mensagem a toda essa gente que o assistiu na América Latina por décadas, o que lhes diria?
É muito difícil escolher as palavras para dizer obrigado em toda a dimensão que devo dizer, porém considerem assim. Infinitos agradecimentos por terem assistido meus programas e seguirem assistindo. Obrigado. Amo a todos vocês.
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