Lições de humildade

Li um tempo atrás, num órgão de comunicação social, um comentário de um jogador do Barcelona que dizia que Cristiano Ronaldo devia aprender com Messi a ser humilde. Uma de duas: ou ele não conhece o significado da palavra ou estaria a falar de outra pessoa que não o jogador Messi.

Na final da Liga dos Campeões, Messi deu a derradeira lição de humildade quando, ao marcar 1 golo, apenas 1 golo, deu direito a pontapear tudo o que encontrou pelo caminho, microfones, placards etc. Ora aí está a humildade.

O certo foi que não li em lado nenhum qualquer alusão à atitude, talvez seja um gesto para seguir... O que teriam comentado se fosse Cristiano Ronaldo a fazê-lo, por certo seria crucificado, mas como foi Messi, nem se falou.

É triste, é assim, mas há uma coisa que ninguém nos tira: é que Cristiano é bom e os números não mentem, não são objeto de posições subjetivas. São concretos, ele marcou mesmo mais do que todos os outros.

Cristiano Ronaldo não tem lugar no 11 da UEFA. O melhor marcador do Real Madrid, onde bateu todos os recordes, como melhor marcador de Espanha, melhor marcador da Europa, vencedor pela 2ª vez a Bola de Ouro, por 2 clubes diferentes em 2 países diferentes, com um número considerável de golos marcados pela seleção nacional, não sendo ponta de lança, não tem lugar no 11 da UEFA.

Porque será? Eu atrever-me-ia a dizer que, talvez, por inveja.